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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Símbolo do coração

RESUMO
A simbologia foi criada pelo homem pela necessidade de expressar através de objetos ou formas sua religião ou sua arte visual. Muito antes da descoberta da função de bomba impulsionadora do sangue, o coração foi tido como centro da vida, da coragem e da razão. Seu símbolo é o mais universal. De onde, e, quando, surgiu essa representação, sempre despertou a curiosidade dos historiadores, vez que pouco tem a ver com o coração anatômico. Para alguns, sua origem deve-se à semelhança com a folha da hera, que na Antiguidade representava o símbolo da imortalidade e do poder. Abordamos a curiosa origem do símbolo e a finalidade para a qual foi criado.
Palavras-chave: história da medicina; simbolismo; coração.

O homem sempre teve a necessidade de criar símbolos, transformando, inconscientemente, objetos ou formas que passam a fazer parte de sua religião ou de sua arte visual. Eles foram, e, quem sabe ainda são, fatores complementares para o entendimento do mundo que nos cerca.
Erich Fromm (1900-1980) distingue os símbolos em convencionais ou acidentais e universais (Nager, 1993). Os símbolos convencionais teriam a simples função informativa, enquanto os universais, um sentido mais amplo e profundo. Os símbolos universais certamente são os mais curiosos.
Muito antes da descoberta da função de bomba impulsionadora do sangue, o coração foi tido como centro da vida, da coragem e da razão. Seu símbolo é o mais universal dos símbolos. De onde, e, quando, surgiu essa representação, sempre despertou a curiosidade dos historiadores, vez que pouco tem a ver com o coração anatômico. Para alguns, sua origem deve-se à semelhança com a folha da hera, que na Antiguidade representava o símbolo da imortalidade e do poder. A seu turno, Plutarco (46-120 d.C.), na obra sobre o mito de Isis e Osiris no Egito, assevera que o pessegueiro era dedicado a esses deuses, por ter seu fruto, a forma do coração (Vinken, 2000). Em conseqüência, a representação anatômica desse órgão conservou durante muitos anos a forma ovalada da fruta.
A palavra coração deriva do grego e do latim cor. Ambas têm origem na palavra kurd do sânscrito, que significa saltar (Nager, 1993; Boyadjian, 1980; Acierno, 1994).
A mais antiga representação do coração, de que se tem conhecimento, data de 1200 a.C. Trata-se de um vaso da cultura Olmeca do México, provavelmente usado nos sacrifícios humanos desse povo. O vaso tem a forma grosseira do coração com os três vasos originando-se em sua base (Vinken, 2000) (Fig. 1).



No tempo dos babilônios houve um esforço por aqueles que praticavam a medicina, em separar os conhecimentos médicos, da magia e da religião, como comprovam os documentos em escrita cuneiforme encontrados nas ruínas do palácio de Assurbanipal (669-633 a.C.). O coração foi estudado e descrito, não se distinguindo as artérias das veias, contudo, faziam-se referências ao sangue arterial como sangue 'do dia', e ao sangue venoso como sangue 'da noite' (Acierno, 1994).
Os egípcios tinham particular respeito pelo coração. Acreditavam que ele seria necessário na vida além da morte, quando seria pesado e comparado ao peso de uma pena, como demonstra o papiro do Livro da Morte (Lyons & Petrucelli, 1978) (Fig. 2). Apesar disto, nunca foi representado por aquela civilização. O que existiam eram recipientes com sua forma, onde seria preservado. Muitos desses recipientes lembravam a forma do coração real, fato que levou a escrita hieroglífica a usar a aludida forma significando coração (Vinken, 2000; Scott & Scott, 1968) (Fig. 3).






Um papiro descoberto em Tebas no ano de 1862 e que leva o nome de seu descobridor, Edwin Smith, é atribuído a Imhotep, considerado o primeiro médico conhecido na história, e data de 3000-2500 a.C. Nele o coração é descrito como o centro de um sistema de vasos que se estendiam para a periferia do corpo, sem fazer referência ao que estes distribuíam. Nele também encontramos uma correlação direta entre o pulso e a função do coração (Acierno, 1994).
Embora com base na cultura dos babilônios e dos egípcios, os gregos logo estabeleceram sua independência de pensamento, particularmente na abordagem das doenças, separando-as dos aspectos mágicos e religiosos presentes em seu tratamento pelos sacerdotes. A escola hipocrática, quatrocentos anos antes de Cristo, descreve o coração como uma massa muscular firme, ricamente suprida por fluidos. Sua forma é descrita como a de uma pirâmide e ele é envolto por uma membrana, onde se encontra uma pequena quantidade de líquido semelhante à urina. Identificam-se quatro cavidades. A válvula aórtica é mostrada abrindo em uma só direção, e pelo seu formato é denominada de válvula sigmóide. A válvula pulmonar, por seu formato, também é chamada de sigmóide 4. Aristóteles (384-322 a.C.) em sua obra História dos animais o descreve assim: "o coração tem três cavidades ... sua forma não é alongada mas arredondada, tendo a forma de ponta no seu fim ... tem três cavidades, a maior no lado direito, a menor à esquerda e a de tamanho médio no meio..." (Nager, 1993; Vinken, 2000).
Com o surgimento do Cristianismo, o coração e seu símbolo tomam uma nova dimensão. O apogeu coincide com o culto ao Sagrado Coração de Jesus, ligado ao calvário quando a lança do centurião romano atravessa o tórax de Cristo na cruz. São João descreve essa ferida como o coração trespassado de Jesus, o Salvador, que derramou seu sangue pela salvação dos homens. Para os primeiros cristãos o Coração de Jesus se tornou o símbolo da bondade e da caridade cristãs (Boyadjian, 1980) (Fig. 4).



Em 1911, o abade francês Henri Breuil encontrou em uma caverna na Espanha uma pintura da era paleolítica representando um elefante. O pesquisador se refere a "uma larga mancha, mais ou menos com a forma de um coração, situada na porção mediana do corpo, representando a orelha do animal" (Lyons & Petrucelli, 1978) (Fig. 5). Alguns historiadores, entretanto, baseados em outra pintura pré-histórica encontrada na França, afirmam que o objetivo de quem pintou o elefante seria mostrar o seu ponto mais vulnerável: o coração. Nessa pintura existe a mesma mancha, com a mesma forma sendo atingida por três flechas, não restando dúvidas de que este seria o ponto a ser atingido quando da caça ao elefante. Caso fosse considerada verossímil tal assertiva, ter-se-ia na era paleolítica a origem do símbolo.



O coração, inicialmente representado na forma arredondada de um pêssego, aparece pela primeira vez na forma atual, com uma ranhadura ou indentação na parte superior, num trabalho de anatomia escrito por Vigevano em 1347 (Vinken, 2000).
O grande progresso no conhecimento anatômico após o ano 1500 levou à aceitação da indentação e da forma convexa do símbolo.
A presença do símbolo nas cartas do baralho também é um fato curioso. Ela é atribuída aos franceses. Coeur em francês deu heart em inglês e hertz em alemão. No entanto, esse naipe é conhecido por copa em espanhol, coppa em italiano e copas em português, do latim vulgar cuppa, 'taça'. O que parece é que inicialmente os naipes franceses simbolizavam as classes sociais: as espadas e as lanças, a nobreza; o trevo de paus o campesinato; o ladrilho, carreau (quadrado em francês), diamond (losango em inglês) e 'ouros' em português, a classe dos comerciantes, e as 'copas' (taças) representavam o clero, gens de choeur. Choeur tornou-se coeur, vindo daí o símbolo do coração nas cartas (Boyadjian, 1980; Enciclopedia Mirador Internacional, 1982) (Fig. 6).



Nos dias de hoje, isolado ou atravessado pela flecha de Cupido, representa mais do que o órgão coração. Simboliza, universalmente, o amor (Boyadjian, 1980) (Fig. 7).


Felicidade

Ideograma
A felicidade é uma gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento ou satisfação até a alegria intensa ou júbilo. A felicidade tem ainda o significado de bem-estar ou paz interna. O oposto da felicidade é a tristeza.
Existem diferentes abordagens ao estudo da felicidade e das suas causas, abordagens estas que têm sido usadas pela filosofia, pelas religiões e pela psicologia. O homem sempre procurou a felicidade. Os filósofos e os religiosos sempre se dedicaram a encontrar as suas causas e em definir que tipo de comportamento ou estilo de vida aumentaria o nosso nível de felicidade. Os filósofos veem a felicidade como bem-estar ou qualidade de vida e não simplesmente como uma emoção. Neste sentido, a felicidade é o que os gregos antigos chamavam de eudaimonia, um termo ainda usado em ética. Para as emoções associadas à felicidade, os filósofos preferem utilizar a palavra prazer.
É difícil definir rigorosamente a felicidade e ainda mais difícil definir medidas desta. Investigadores em psicologia desenvolveram diferentes métodos, por exemplo o Inventário da Felicidade de Oxford, para medir o nível de felicidade de um indivíduo. Nestes métodos, levam-se em conta fatores físicos e psicológicos como envolvimento religioso ou político, estado civil, paternidade, idade, rendimento etc.
A psicologia positiva é um movimento recente dentro da ciência psicológica que pretende dar maior ênfase ao estudo da sanidade mental, por oposição à psicologia mais tradicional que estuda sobretudo as patologias. A psicologia positiva relaciona a felicidade com emoções e atividades positivas[1].
A economia do bem-estar defende que o nível público de felicidade deve ser usado como suplemento aos indicadores económicos mais tradicionais, como o produto interno bruto, a inflação etc. Para Alexei Lisounenko, felicidade se traduz em aceitação, ou seja, em se aceitar quem de fato é, realizando a partir daí mudanças positivas em sua vida. A felicidade é um sentimento interno e terno, ela é um reflexo do autoconhecimento. Ele frisa que esta aceitação está longe do conformismo, sentimento onde você aceita sua vida de uma forma negativa, sem perspectiva de mudança interna em direção à felicidade.

Notas e referências

  1. Freitas-Magalhães, A. (2006). A Psicologia do Sorriso Humano. Porto: Edições Universidade Fernando Pessoa. ISBN 972-8830-59-9 - ISBN 978-989-643-035-1 (2ª Ed., 2009).

Saudade

Saudade é uma das palavras mais presentes na poesia de amor da língua portuguesa e também na música popular, "saudade", só conhecida em galego e português, descreve a mistura dos sentimentos de perda, distância e amor. A palavra vem do latim "solitas, solitatis" (solidão), na forma arcaica de "soedade, soidade e suidade" e sob influência de "saúde" e "saudar".
Saudade (1899), por Almeida júnior. 
Diz a lenda que foi cunhada na época dos Descobrimentos e no Brasil colônia esteve muito presente para definir a solidão dos portugueses numa terra estranha, longe de entes queridos. Define, pois, a melancolia causada pela lembrança; a mágoa que se sente pela ausência ou desaparecimento de pessoas, coisas, estados ou ações. Provém do latim "solitáte", solidão.
Uma visão mais especifista aponta que o termo saudade advém de solitude e saudar, onde quem sofre é o que fica à esperar o retorno de quem partiu, e não o indivíduo que se foi, o qual nutriria nostalgia. A gênese do vocábulo está directamente ligada à tradição marítima lusitana.
A origem etimológica das formas atuais "solidão", mais corrente e "solitude", forma poética, é o latim "solitudine" declinação de "solitudo, solitudinis", qualidade de "solus". Já os vocábulos "saúde, saudar, saudação, salutar, saludar" proveem da família "salute, salutatione, salutare", por vezes, dependendo do contexto, sinônimos de "salvar, salva, salvação" oriundos de "salvare, salvatione". O que houve na formação do termo "saudade" foi uma interfluência entre a força do estado de estar só, sentir-se solitário, oriundo de "solitarius" que por sua vez advem de "solitas, solitatis", possuidora da forma declinada "solitate" e suas variações luso-arcaicas como suidade e a associação com o ato de receber e acalentar este sentimento, traduzidas com os termos oriundos de "salute e salutare", que na transição do latim para o português sofrem o fenômeno chamado síncope, onde perde-se a letra interna l, simplesmente abandonada enquanto o t não desaparece, mas passa a ser sonorizado como um d. E no caso das formas verbais existe a apócope do e final. O termo saudade acabou por gerar derivados como a qualidade "saudosismo" e seu adjetivo "saudosista", apegado à ideias, usos, costumes passados, ou até mesmo aos princípios de um regime decaído, e o termo adjetivo de forte carga semântica emocional "saudoso", que é aquele que produz saudades, podendo ser utilizado para entes falecidos ou até mesmo substantivos abstratos como em "os saudosos tempos da mocidade", ou ainda, não referente ao produtor, mas aquele que as sente, que dá mostras de saudades.
No Brasil, o dia da saudade é comemorado oficialmente em 30 de janeiro.[1][2]

Mais

Recentemente, uma pesquisa entre tradutores britânicos apontou a palavra "saudade" como a sétima palavra de mais difícil tradução[3].
Pode-se sentir saudade de muita coisa:
  • de alguém falecido.
  • de alguém que amamos e está longe ou ausente.
  • de um amigo querido.
  • de alguém ou algo que não vemos há imenso tempo.
  • de alguém que não conversamos há muito tempo.
  • de sítios (lugares).
  • de comida.
  • de situações.
  • de um amor
A expressão "matar a saudade" (ou "matar saudades") é usada para designar o desaparecimento (mesmo temporário) desse sentimento. É possível "matar a saudade", e. g., relembrando, vendo fotos ou vídeos antigos, conversando sobre o assunto, reencontrando a pessoa que estava longe etc. "Mandar saudades", por exemplo no sul de Portugal, significa o mesmo que mandar cumprimentos.
A saudade pode gerar sentimento de angústia, nostalgia e tristeza, e quando "matamos a saudade" geralmente sentimos alegria.
Em Portugal, o Fado, oriundo do latim "fatum", destino, está directamente associado com este sentimento. Do mesmo modo, a sodade cabo-verdiana está intimamente ligada ao género musical da morna. No Brasil, esse sentimento está muito retratado no samba de fossa e na bossa nova.
Em galego, além do termo saudade, existe o próximo "morrinha", que em português é associado à doença animal.

Em botânica

Em botânica, "saudade" é o nome vulgar de várias plantas da família das Dipsacáceas e das Compostas, como as saudades-brancas, que aparecem nos campos e nas vinhas do Sul de Portugal, e é também conhecida por suspiros-brancos-do-monte, as saudades-perpétuas, cultivadas no Sul de Portugal e as saudades-roxas (plantas da família das Dipsacáceas, que aparecem nos terrenos secos e pedregosos, também conhecidas por suspiros-roxos).

Referências

  1. Dia da Saudade, Dias Comemorativos, Porto Web (web de Porto Alegre)
  2. Dia da Saudade - 30 de Janeiro, Brasil Escola
  3. Saudade "é a 7ª palavra mais difícil de traduzir", Londres: BBC, 2004 junho 23.

A palavra filosofia


Vamos começar por uma análise etimológica, que é o estudo das origem das palavras. A palavra filosofia é uma junção de duas palavras gregas: philos + sophia. Em grego, escreve-se da seguinte forma:
palavra_filos_grego.gif (168 bytes) sophia
Os gregos antigos usavam a palavra philos (ou philia) como sinônimo de "gostar de algo", "sentir atração por algo", "nutrir amizade ou amor por alguma coisa". Às vezes philos também significava "sentir falta de", "querer buscar algo". Ainda hoje, quando alguém demonstra gostar de ajudar os outros seres humanos, esse alguém é chamado de filantropo. Antropo significa humano ou humanidade. Filantropia significa amor pela humanidade.
E a palavra sophia? Sophia que dizer o conhecimento, a sabedoria. Filosofar é amar, buscar a sabedoria e o conhecimento. Os gregos tinham a clareza de que era impossível ao homem possuir toda a sophia. Só se pode possuir parte dela e essa parte que se possui não é digna do nosso amor porque é loucura se buscar (ou amar) o que já se tem. Essa minoria dos homens chamada filósofos ama e busca a sabedoria ou o conhecimento que ainda não possui não são loucos. Loucos são a maioria dos homens, que param de buscar a sophia por se apegarem ao que já sabem, desprezando a grandeza do saber que ainda está oculto.
É muito significativa a a história de Sofia e Ana, sua irmã mais nova. Um dia, elas foram ao pomar colher amoras para sua mãe e chegando lá viram amoras pequenas e mirradas. Ana colheu algumas amoras pequenas enquanto Sofia seguia adiante à procura de amoras melhores. Ana queria voltar logo para casa por isso estava aborrecida com a viagem. Andaram uns minutos e chegaram a um lugar onde havia mais amoras, bem melhores que as primeiras, e assim paravam, colhiam e seguiam andando. Quanto mais avançavam, descobriam vegetações de amoras cada vez mais apetitosas. Em cada parada, Ana sempre dizia que já bastava, mas Sofia a incentivava a seguir adiante dizendo: "Vamos tentar encontrar amoras melhores que estas. Deve haver mais logo adiante". Assim, impaciente e contrafeita, Ana seguia Sofia até que chegaram a um lugar onde viram amoras gigantes, tão grandes e suculentas que mais pareciam maçãs. Maravilhada com aquele achado, Ana, começou a colher as amoras maravilhoras dizendo: "Como você sabia que essas amoras eram melhores que as outras? "Eu não sabia", respondeu Sofia despreocupadamente. Preocupada em encher o cesto, Ana não percebeu a ausência de Sofia, mas quando levantou os olhos viu que sua irmã embrenhava-se pomar adentro. "Sofia", gritou Ana medrosa e impaciente, pois os primeiros raios avermelhados do crepúsculo já começavam a aparecer, "o que você está olhando aí? Vamos logo, o cesto já está cheio, já é tarde, mamãe deve estar preocupada...". Sem parar de caminhar, Sofia disse como que para si mesma: "Se chegamos aqui e até achamos amoras gigantes... Eu preciso saber que tipo de amoras iremos encontrar agora."
Ana é a ciência. Sofia é a Filosofia. As amoras são as respostas, as descobertas. Uma valoriza o acúmulo das descobertas e por isso contenta-se em possuir o achado. A outra vê na própria busca o sentido da viagem. A filosofia não ama as respostas e as perguntas.
A busca pela sabedoria, pelo conhecimento com sentido, começa com a atitude filosófica. Essa atitude expressa-se na palavra grega thaumazein (admiração, espanto). "Pelo espanto os homens chegam agora e chegaram antigamente à origem imperante do filosofar" [1]
O poeta Fernando Pessoa chama esse espanto de pasmo essencial em seu poema O meu olhar:
O meu olhar é nítido como um girassol
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem
Sei ter o pasmo essencial
Que tem um acriança se, ao nascer,
Reparasse que nascesse deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo..[2]

Adotar uma atitude filosófica é olhar as coisas como se fosse pela primeira vez, é ficar admirado, espantado. Para uma criança pequena essa emoção é natural porque ela realmente está vendo o mundo pela primeira vez, mas não é tão natural para a maioria dos homens, pois eles já estão anestesiados pelo cotidiano de suas vidas. Segundo o senso comum, espantar-se diante do que "já se conhece" é loucura. Mas o filósofo não pode pensar segundo o senso comum. Ele deve ter bom-senso para entender que não conhecemos o bastante. É por essa razão que são poucos os filósofos. O portal de entrada da filosofia exige algo difícil para o maioria dos homens adultos: ver o mundo com os olhos de uma criança.
Parece-nos que a criança vem ao mundo sem idéias preconcebidas. É no processo de socialização que os conceitos já estabelecidos no universo cultural vão se incorporando ao indivíduo. Por isso é que todo indivíduo socializado é um indivíduo que se relaciona com o mundo através de preconceitos, ou seja, todo indivíduo humano é preconceituoso.
Mas se o processo de socialização é um processo de assimilação de preconceitos isso não significa que não se pode abrir mão dos preconceitos assimilados. Quem se propõe a filosofar deve por em dúvida os preconceitos assimilados. No esforço de chegar a verdade. É necessário duvidar daquilo que foi ensinado para começar de novo. É por essa razão que se diz que a filosofia tem inicialmente que destruir para depois construir. A filosofia socrática é um bom exemplo desse processo.
Quando o homem experimenta a atitude filosófica, o passo inicial está dado, mas apenas o espanto e a admiração não fazem de alguém um filósofo. Há que saber indagar e refletir. A indagação é a expressão de uma pergunta, geralmente sobre: a)o que é a coisa; b)como é essa coisa; c) de que forma eu percebo essa coisa. Esta última indagação só pode ser respondida com o ato de reflexão, porque, semelhante a uma imagem diante do seu reflexo num espelho, o pensamento deve ficar diante de si mesmo a fim de poder investigar a própria capacidade de perceber as coisas. A reflexão filosófica é um "voltar-se para si mesmo" a fim de apurar as próprias limitações e possibilidades de conhecimento. Essa reflexão não é uma devaneio fantasioso: é uma investigação. A investigação filosófica consiste em "repensar o já pensado, para pensar o ainda não pensado".[3]

Notas
[1] Aristóteles. Metafísica. Brasília: Editora da UNB, l985. I, 2, 982b.
[2] Fernando Pessoa, Ficções do Interlúdio. p. 15.
[3]  Martin Heidegger. Que é isto a Filosofia? Identidade e Diferença. São Paulo: Duas Cidades, 1971. p. 19.

Significado da palavra sorriso

A palavra sorriso provém da palavra latina subrisu-, partícípio passado do verbo subrire, formado dentro da língua latina com o prefixo sub- e o verbo rire. A palavra original subrisu- evoluiu para surrisu- e, depois, foi adaptada à ortografia portuguesa como sorriso.

Eu tenho um anjo
Ela não usa nenhuma asa
Ela usa um coração
Que se junta ao meu
Ela usa um sorriso
Que pode me fazer querer cantar
Ela me dá presentes
Apenas com sua companhia
Ela me dá tudo
Que eu poderia querer
Ela me dá beijos nos labios
Só por ter vindo para casa

Jack Johnson

O SIGNIFICADO DAS ALIANÇAS


O que é o casamento?
No dicionário encontramos casamento como: ato de casar, união legítima entre homem e mulher, matrimônio, cerimônia ou festa nupcial.
Mas sabemos que o casamento é muito mais do que isso!
É um pacto, uma aliança entre um casal que se ama e que se propõe a uma vida em comum dentro de certas regras e valores.
A aliança é nada mais nada menos do que a representação material desse pacto.
Aliança: ato ou efeito de aliar, casamento, anel de noivado ou de casamento; aliar: unir, fazer ligação, harmonizar, combinar, agrupar, unir em casamento, ligar-se, confederar-se, casar-se.
PRINCIPAIS BODAS
Cada ano vivido pelo casal é chamado de bodas. Seu significado é reavivar o compromisso de amor e de companheirismo efetuado a dois no ato do casamento.

Anos
Bodas
Anos
Bodas
Anos
Bodas
01
Algodão
09
Opala
45
Platina
02
Papel
10
Safira
50
Ouro
03
Couro
15
Cristal
55
Ametista
04
Seda
20
Porcelana
60
Jade
05
Turmalina
25
Prata
65
Ferro
06
Jacarandá
30
Pérola
70
Vinho
07
Madeira
35
Rutilo
75
Diamante
08
Couro
40
Rubi
80
Nogueira
Existem três delas que se destacam e que são comemoradas pelo casal e familiares:
· 25 anos - geralmente se faz um culto para comemorar e coloca-se um fio de prata ao redor das alianças.
· 50 anos - duas alianças conjugadas, com diamante.
· 75 anos - coloca-se diamantes ao redor das alianças ou em uma parte das mesmas, de acordo com a disponibilidade econômica do casal.
Portanto, nada melhor do que uma linda aliança para representar esses laços e sentimentos que andam tão esquecidos pelos homens!


Fonte: http://www.webartigos.com/articles/8185/1/Significado-Das-Aliancas/pagina1.html#ixzz19iIYv2os

Por que usamos a aliança no 4.° dedo?

Os romanos acreditavam que no quarto dedo da mão esquerda passava uma veia (veia d’amore) que estava diretamente ligada ao coração, costume carregado culturalmente até os dias de hoje.

Usamos a aliança no quarto dedo porque é impossível separar uma mão da outra quando estão ligadas pelo quarto dedo. Assim é a união do casal. Veja o filme e você vai compreender. Tente fazer o que é mostrado.




Explicando o filme (está em inglês)
Cada dedo da mão representa um membro da família:
Polegar – representa os pais
Indicador – representa os irmãos
Médio – representa você mesmo
Anelar – representa seu companheiro
Mínimo – representa os filhos
Una os dedos das duas mãos pela ponta dos dedos, exceto os dedos do meio que deverão estr dobrados um de frente para o outro. Agora, tente separá-los:
Os polegares podem ser separados, eles indicam seus pais; você não viverá com eles o resto de sua vida.
Os indicadores separam-se facilmente; os irmãos e irmãs um dia também vão se separar de você, pois terão suas próprias famílias. Assim o indicador e o dedo mínimo também podem se separar.
Os dedos mínimos também podem ser separados. Indicam seus filhos que também irão crescer e se casar.
Finalmente, os dedos anelares, não conseguimos separá-los, significando que marido e mulher devem viver juntos o resto da vida.
A noiva.

Aliança (anel) História

Aliança é um anel usado para simbolizar um compromisso e a união afetiva entre duas pessoas, em noivados e cerimônias de casamento.

 História

Esse anel, aliança, surgiu entre os gregos e os romanos, provavelmente vindo de um costume hindu de usar um anel para simbolizar o casamento. Os romanos acreditavam que no quarto dedo da mão esquerda passava uma veia (veia d'amore) que estava diretamente ligada ao coração, costume carregado culturalmente até os dias de hoje.
No início a aliança era tida como um certificado de propriedade da noiva, ou de compra da noiva, indicando que a mesma não estava mais apta a outros pretendentes. A partir do século IX, a igreja cristã adotou a aliança como um símbolo de união e fidelidade entre casais cristãos.
Muitas crenças nasceram então, como exemplo o fato de que os escoceses dizem que a mulher que perde a aliança está condenada a perder o marido.

Composição

Os anéis podem ser reproduzidos com a fusão de material metálico, geralmente precioso como ouro e prata, podendo fundi-los numa mesma peça, e podem ser compostos por diferentes materiais como pedras preciosas ou semelhantes.

Aquisição

Esses anéis podendo ser encontrados como peças de joalherias.
Os desenhos usados variam de acordo com a cultura e são modificados ao longo do tempo..



Aliança no casamento

Os anéis de casamento são usados pelos noivos na cerimônia de casamento religioso ou civil, por diversas culturas. Costuma-se fazer a troca dos anéis no momento final desta cerimônia. Os noivos colocam no dedo da mão esquerda os anéis, simbolizando assim a união matrimonial.

Aliança de compromisso

Anel de compromisso ou aliança de compromisso é um anel de prata utilizado por casais de namorados no Brasil, e cada vez mais utilizado em outros países, como Portugal, Argentina e outros, para demonstrar fidelidade e seriedade do namoro.
Alguns casais, após completar certo tempo de namoro, optam por trocar alianças de prata, conhecidas como alianças de compromisso ou anéis de compromisso. É uma forma de demonstrar que o namoro é sério, embora no momento ainda não tenham a intenção de se casar.
A aliança do homem tem o nome da mulher e a data do início do namoro gravada e vice versa. Alguns preferem gravar os dois nomes em ambas, seguidos da data.
Alianças de compromisso são usadas no dedo anelar da mão direita e, na ocasião do noivado, substituídas pelas alianças de noivado.

Curiosidade: Mãos, esmaltes e a história

Mãos bem cuidadas são sinônimos de bom gosto e elegância, isso você já ouviu falar por aí aos montes certo? O esmalte realça o formato das unhas e arremata toda a produção, correto? Como tal, mantê-las cuidadas é sinônimo de elegância, tanto para as mulheres quanto para os homens. O cuidado com  as mãos e unhas e o aparecimento dos esmaltes entram nesse assunto como os responsáveis pela nossa aparência. O hábito de cuidar das unhas e o uso dos esmaltes é muito mais antigo do que se pode imaginar. Daí começa nossa história....
Entre os anos 3500 e 3100 antes de Cristo, as egípcias já tingiam as unhas. Elas gostavam de unhas pretas ( Acho que temos um "q" egípicio até hoje hahaha ), depois aderiram aos tons mais claros, como o marrom; tudo conseguido graças ao uso da henna. Mais tarde, o Império Romano também ditou sua moda, valorizando o polimento das unhas feito geralmente com materiais abrasivos. A China também tinha seus padrões. Para eles, a unha comprida era símbolo de nobreza.
Os primeiros esmaltes eram feitos com laca, um derivado de goma e resina, dissolvidas em óleo. O problema é que demorava muito para secar e, mesmo depois disso, ainda absorvia poeira e saía das unhas com facilidade. Aff que tristeza :O
Lá pelos idos de 1800, as unhas eram usadas bem curtas e moldadas à lima; à vezes, ganhavam um tratamento extra: eram besuntadas com óleo vermelho perfumado e polidas com um pedaço de couro macio. Trinta anos depois, aparecia o primeiro instrumento de manicure usado para empurrar as cutículas que antes era removida com ingredientes ácidos e tesouras (Consegue imaginar?).
No ano de 1892 surgiram os primeiros salões de manicure. Os esmaltes nem de longe se pareciam com o que temos hoje. Por volta de 1900, o esmalte já era aplicado com pincel feito de pêlo de camelo e não durava mais do que um dia na unha (hahaha as esmaltólatras nem de longe iam gostar disso!). Passados 17 anos, surgia no mercado o primeiro kit de unha, que tinha um removedor de cutícula, um polidor, um esmalte, uma caneta branqueadora de unha e uma lixa (Uffa até que enfim!). No ano de 1920, a indústria automotiva entra no esquema e desenvolve o esmalte para carros. Ainda não era nossa vez! :/


Mas, em 1925 chega ao mercado o primeiro esmalte para unhas – transparente e em tom rosado - Por isso somos lokasssss por rosa, ao menos isso deve explicar ne? . A moda era aplicá-lo no meio das unhas, ou seja a meia-lua e a ponta das unhas ficavam nuas - Imaginem isso que cômico? =D. Algum tempo depois, o esmalte passou a ser aplicado nas pontas das unhas também, mas não junto à raiz. E tem mais, na época, mulheres de boa reputação não usavam esmaltes de cores fortes.
Foram as divas de Hollywood que popularizaram o uso de esmaltes principalmente os eternos vermelhos. Não é a toa que elas ditam moda até hoje!


No ano de 1932, os irmãos Revlon lançam o esmalte brilhante e colorido com pigmentos que podia ser aplicado na unha toda. Nascia a famosa marca Revlon.
Nos anos 70 surgem os esmaltes sintéticas e, a partir daí, a indústria cosmética desenvolveu-se muito e atualmente encontra-se uma infinidade de esmaltes de todas as cores e todos são permitidos para todas, não importante a idade ou a reputação. E viva os tempos modernos!!! Gracias =)
No entanto, apesar de tanta modernidade, é preciso não perder o foco das coisas. Na hora de escolher a cor do esmalte, fique atenta á sua personalidade, seja fiel ao seu estilo para não fazer feio.

Relembrando.... atualmente existem no mercado vários tipos de esmalte. O cremoso é encontrado principalmente em tons escuros, como o vermelho. Proporciona cobertura densa às unhas, é ótimo para disfarçar imperfeições; geralmente dura menos e é mais difícil de ser aplicado. Os transparentes têm textura mais fina e por isso são mais fáceis de serem aplicados; geralmente são encontrados em tons claros e é ideal para o dia-a-dia porque duram mais e combinam com tudo. Os cintilantes podem ser usados sozinhos, por cima dos cremosos para realçar a cor ou por baixo deles para acentuar o brilho. Tem ainda os esmaltes extra-brilho, perolados, nakarados, glitter, bases e enfim cada vez mais essa  indústria cresce para satisfazer o gosto feminino. E masculino também!


Hoje não só usamos e abusamos dos esmaltes como viramos maníacas por eles. Então use e abuse das cores, elas indicam seu estado de espírito, além de realçar a beleza de suas mãos, elevam a auto-estima e dizem muito sobre o que você é e esta sentindo no momento, além de revelar a beleza de suas mãos!

Curiosidade

A Quinta Avenida (em inglês Fifth Avenue ou 5th Avenue) é uma avenida extremamente movimentada de Manhattan, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Vai desde a Midtown até ao Central Park, e devido às propriedades caras de particulares e mansões históricas que possui em toda a sua extensão, é um símbolo de riqueza de Nova Iorque. É uma das melhores ruas para fazer compras no mundo, e também uma das mais caras ruas do mundo. Foi fundada por Joseph Winston Herbert Hopkins, e é a avenida que divide as ruas de este e de oeste de Manhattan, bem como o ponto número zero para os números das ruas (que aumentam em ambas as direcções quando se afasta da Quinta Avenida, com a Rua 59 1 Este numa ponta e a Rua 59 300 Este localizada vários blocos para Este).
É uma avenida de apenas um sentido e é também alvo do trânsito da Downtown de Manhattan. É referida algumas vezes como a Fashion Ave (Avenida da Moda), embora a verdadeira Fashion Ave seja a Sétima Avenida. Estende-se desde o lado norte do Washington Square Park, atravessando a Greenwich Village, Midtown e o Upper East Side.
Até ao início da década de 1960, a Quinta Avenida suportava tráfico automóvel em ambos os sentidos, mas actualmente apenas tem dois sentidos a norte da Rua 135.

A palavra entusiasmo...

...vem do grego e significa "ter um deus dentro de
si".

Os gregos eram politeístas, isto é, acreditavam em vários deuses. A
pessoa

entusiasmada era aquela "preenchida" por um dos deuses e por isso
poderia

transformar a natureza e fazer as coisas
acontecerem.

Assim, se você fosse entusiasmado por Deméter (deusa
da Agricultura, chamada

Ceres na mitologia romana) você seria capaz de
fazer acontecer a melhor colheita, e

assim por diante. Segundo os gregos,
só as pessoas entusiasmadas eram

capazes de vencer os desafios do
cotidiano, criar uma realidade ou

modificá-la. Portanto, era preciso
entusiasmar-se, ou seja, "abrigar um

deus em si"!

Por isso, as
pessoas entusiasmadas acreditam em si, agem com serenidade,

alegria e
firmeza. E acreditam igualmente nos outros entusiasmados.

Não é o
sucesso que traz o entusiasmo, é o entusiasmo que traz o sucesso.

O
entusiasmo é bem diferente do otimismo.

Otimismo significa esperar que
uma coisa dê certo.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Um pouco sobre a Lemúria




A terceira raça, a Lemuriana existiu em um continente gigantesco que ficava onde atualmente é o Oceano Pacífico. A Austrália, Ilha da Páscoa, costa do Chile, etc. são partes da Lemúria. Os lemurianos já tinham as formas físicas bem diferentes das raças anteriores, e também bem diferentes de nossa raça. Eram gigantes com mais de 4 ou 5 metro de altura, seus braços e pernas eram bem mais compridos, suas orelhas eram tão grandes que tocavam os ombros.

Eram seres esplêndidos e possuíam o poder da vontade de forma descomunal. Com uma simples vontade podiam fortalecer um braço, por exemplo, para pegar o tronco de uma árvore ou pesos muito mais elevados. O poder da vontade que possuíam eram o suficiente para criar seus castelos sem se utilizar à engenharia.

Seus olhos eram bem separados mais parecendo olhos de pássaros nas laterais, onde enxergavam a parte frente e de trás.



Os Lemurianos desenvolveram um olho no meio da testa foi onde ficaram conhecidos como os ‘Ciclopes’ da mitologia. Com este olho no meio da testa, tinham o poder de enxergar as várias dimensões do universo. Quando eles olhavam o ar viam as entidades que habitam no ar, viam as entidades da terra, as entidades da água e as entidades do fogo. Os Lemurianos viam a alma das pessoas que morreram da mesma forma que vemos em vida. Através deste olho exatamente no Chacra Ajna e seus supra-sentidos, enxergavam até a vida nos outros planetas, etc,. Quando chegavam à hora de sua morte, o próprio lêmure cavava sua sepultura e deitava nela para desencarnar em paz. Os lêmures aceitavam a morte com naturalidade, pois suas percepções extrasensoriais eram super mais desenvolvidas, e continuavam vendo os mortos normalmente... Com o passar de milhares de anos, este maravilhoso olho central dos lêmures foi se atrofiando até se transformar em nossa tão misteriosa glândula pineal.
Foi na Lemúria que ouve a separação dos sexos e também a origem da palavra, falavam usando apenas vogais (sete vogais mágicas) e depois de muito tempo é que surgiu as consoantes.
Nas últimas sub-raças, os Lemurianos se degeneraram assustadoramente transformando-se em miocenos, uma raça de monos progenitores dos pitencoídes atuais.


DR. RUDOLF STEINER FALA DA LEMÚRIA

O Dr. Rudolf Steiner, extraordinário esoterista e pesquisador nos Registros Akáshicos, em sua reveladora obra ATLÂNTIDA E LEMÚRIA afirma o seguinte:
“Os lemurianos extraíam sua força do poder da imaginação, a partir daquilo que lhes era imediatamente próximo. Desta, brotava o poder de crescimento, fluindo das plantas e da força vital latente nos animais. Desta maneira chegaram a compreender a Inter-relação e movimentos das plantas e animais. Além do mais, também se saturavam das forças físicas e químicas inerentes às coisas inanimadas. Quando queriam construir não consideravam o peso que podia suportar um tronco de árvore uma rocha, por exemplo, bastava olhar para a sua resistência. Desta forma, foram capazes de construir e fazer instalações sem necessidade de recorrer à arte de engenharia, pois a confiança absoluta na sua própria força de imaginação foi suficiente para enfrentar os problemas.

Rudolf Steiner, extraordinário esoterista e pesquisador nos Registros Akáshicos da natureza.

“Os lêmures também possuíam o poder de controlar seu corpo até um grau notável. Por exemplo, podiam. Se necessário, fortalecer seu braço com um simples exercício da vontade. Realmente, foram capazes de exercitar a vontade a ponto de levantar enormes pesos, aplicando tal poder...



A BÍBLIA FALA DOS GIGANTES

A Bíblia, em diversas partes fala dos gigantes na Terra entre os primeiros homens, certamente estava falando dos Lemurianos:

“HAVIA NAQUELES DIAS GIGANTES NA TERRA... ESTES ERAM OS VALENTES QUE HOUVE NA ANTIGUIDADE, OS VARÕES DE FAMA” (Gênesi, Cap. 6, vers. 4) “

...E TODO HOMEM QUE VIMOS NO MEIO DELA SÃO HOMENS DE GRANDE ESTATURA, TAMBÉM, VIMOS ALI GIGANTES, FILHOS DE ANAQUE, DESCENDENTES DOS GIGANDES; E ERAM AOS NOSSOS OLHOS COMO GAVANHOTOS, E ASSIM TAMBÉM ERAMOS AOS SEUS OLHOS” (Números, cap. 13, vers. 32 2 33)

“E ISBIS- BENONI, QUE ERA FILHOS DOS GIGANTES,...” (Samuel, cap. 22, vers. 16)

Na Ilha da Pascoa, são encontradas gigantescas estátuas denominadas de MOAIS, que foram construídas pelos Lemurianos em suas últimas sub-raças. São de pedras entalhadas, sendo que a parte de cima pesando mais de vinte toneladas é de um tipo de pedra que não é encontrada na ilha.

Abaixo Moais da ilha da Pascoa


ENCONTRADO ESQUELETOS DE GIGANTES


Em Gargayam, nas Filipinas, encontraram uma ousada de um homem com 5,18 e altura.
No Paquistão foi encontrado outro esqueleto humano com 3,35 de altura.
Os restos humanos desta natureza são difíceis de encontrar, mas mesmo assim abala e desmascara as estruturas da antropologia materialista e pseudo-palenteologia, que afirmam equivocadamente que o homem veio do macaco.



A SEPARAÇÃO DOS SEXOS

Na raça Lemuriana todos os seres eram hermafroditas, isto é , possuíam os dois sexos, eram seres perfeitos, e não repartidos da forma que é hoje em dia; eram criaturas sagradas...
Observe que as pinturas de seres Iluminados, geralmente são tão perfeitas que não sabemos distinguir se é homem ou mulher, a não ser pelas vestes e pela barba, pois são andróginos, ou criaturas celestiais de planos superiores, pois na Alta Magia o homem sacerdote se une com a mulher sacerdotisa formando um só Ser, estes são os Autênticos Homens Solares...

Como dizemos anteriormente, todas as raças produz sete sub-raças, e com a Lemúria aconteceu o mesmo. A separação de sexos ocorreu na Lemúria, por volta de sua terceira sub-raça. Mesmo assim o sexo era um ritual sagrado em devoção aos deuses e assistido pelos mestres de sabedoria. Ali praticavam a Magia Sexual ou o Grande Arcano de forma mágica e sagrada. Inquestionavelmente os lemurianos evoluíram extraordinariamente, colaborando com o Arquiteto do Universo ou o Criador.

“O amor sexual se infundiu no homem como um ato de transferência de pensamento. Devido a estas primitivas condições todas as expressões desta origem foram de qualidade mais pura e nobre. Tudo aquilo que tomou um caráter inferior e desagradável deve-se a época posteriores, depois que o homem se independentizou e arruinou a pureza primitiva de seus desejos. Naquela época inexistiam intercâmbios sexuais por motivos simplesmente egoístas. A procriação era considerada um dever sagrado, um serviço que o homem devia ao mundo. Os sacerdotes assistiam e regulavam todo o relacionamento com a mesma.

O Dr. Rudolf Steiner, na mesma obra anteriormente citada esclarece sobre o AMOR SEXUAL na Lemúria:

“O amor sexual se infundiu no homem como um ato de transferência de pensamento. Devido a estas primitivas condições todas as expressões desta origem foram de qualidade mais pura e nobre. Tudo aquilo que tomou um caráter inferior e desagradável deve-se a época posteriores, depois que o homem se independentizou e arruinou a pureza primitiva de seus desejos. Naquela época inexistiam intercâmbios sexuais por motivos simplesmente egoístas. A procriação era considerada um dever sagrado, um serviço que o homem devia ao mundo. Os sacerdotes assistiam e regulavam todo o relacionamento com a mesma.

“Os seres eram totalmente sobre-humanos, não experimentando nenhum prazer ou dores do mundo. Estavam completamente absorvidos por aquilo que os mundos espirituais lhes revelavam. A sabedoria fluía até eles como a Luz flui para aqueles que estão dotados dos sentidos físicos”. Até aqui as esclarecedoras palavras do Dr. Rudolf Steiner.

A DEGENERAÇÃO DOS LEMURIANOS

Os lemurianos não conseguiram se preservar da mesma forma que a primeira raça. E em suas últimas sub-raças involuíram e se degeneraram assustadoramente... Conheceram os prazeres materiais e se misturam com as bestas. Deixaram de praticar a magia sexual e seus descendentes foram tornando-se animais monstruosos nascidos do pecado. Seus corpos foram reduzindo de tamanho e suas mentes foram-se atrofiando... Involuíram tanto que se transformaram em miocenos, uma raça de monos progenitores dos pitencoídes atuais (macacos).

Na próxima Lição estudaremos a lei da evolução e involução, veremos que os macacos atuais são restos degenerados dos lemurianos em franco processo de involução. Os atlântes também cometeram os mesmos delitos, unindo-se as bestas, da forma que está acontecendo com a nossa atual raça ariana.

V.M. SAMAEL FALA DA LEMÚRIA

O V.M. Samael Aun Weor, em sua obra intitulada “A REVOLUÇÃO DE BEL”, cap. XI, AFIRMA O SEGUINTE:

“Os homens da época polar e da época hiperbórea e princípios da época lemuriana, eram hermafroditas e se reproduziam como se reproduzem os micróbios hermafroditas. Nos primeiros tempos da Lemúria a espécie humana quase não se distinguia das espécies animais, porém através de 150.000 anos de evolução chegaram os lêmures a um grau de civilização tão grandioso que nós, os ários, estamos, todavia muito longe de alcançar.

“Essa era a idade do Ouro; essa era a idade dos Titãs. Esses foram os tempos deliciosos da Arcádia. Os tempos em que não existiam nem o meu e nem o teu, porque tudo era de todos. Esses foram os tempos em que os rios manavam leite e mel.


“A imaginação dos homens era um espelho inefável onde se refletia solenemente o panorama dos céus estrelados de urânia. O homem sabia que sua vida era a vida dos Deuses e sabia tanger a lira que estremecia os âmbitos divinos com suas deliciosas melodias. O artista que manejava o cinzel inspirava-se na sabedoria eterna e dava às suas delicadas esculturas a terrível majestade de Deus.



“Oh! Época dos titãs, a época em que os rios manavam leite e mel! Os lêmures foram de grandes estatura e tinham ampla fronte. Usavam simbólica túnicas, brancas na frente e negras atrás. Tiveram naves voadoras e carros propulsionados por energia atômica. Iluminavam-se com a energia nuclear e chegaram a um altíssimo grau de cultura.

“Esses eram os tempos da Arcádia. O homem sabia escutar, entre as vogais da natureza, a voz dos deuses. Essas sete vogais são: I-E-O-U-A-M-S, que ressoavam no corpo dos lêmures com toda música inefável dos compassados ritmos do fogo”. Até aqui as sábias palavras do Mestre Samael Aun Weor.

O TRISTE FIM DA RAÇA LEMURIANA



O continente Mu ou Lemúria foi destruído por gigantescos terremotos, acompanhados de vendavais, tempestades e erupções vulcânicas. Suas terras foram afundando enquanto toda a sua civilização ia morrendo desesperadas e agonizadas pelo sofrimento e pela fome...



Além da Austrália, Ilha da Páscoa e costa do Chile, também o Camboja, juntamente com o Japão, Indochina, pedaços do México, etc... são partes de terras da Lemúria. Inclusive o idioma chinês é lemuriano e até os dias de hoje o Japão sofre com terremotos, vendavais etc...
Enquanto o Continente Mu ia afundando nas águas do Oceano Pacífico, novas terras se elevavam no Oceano Atlântico, para a formação da próxima grande raça Atlânte que se formaria em seguida com os poucos sobreviventes seletos da Lemúria.

Fonte :

www.pistissophiah.org/sete_racas_11.htm

SEJA UM IDIOTA



A idiotice é vital para a felicidade.

Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.

No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.

Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.

Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo,soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?

hahahahahahahahaha!...

Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?

É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí,o que elas farão se já não têm por que se desesperar?

Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.

Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa.

Dura, densa, e bem ruim.

Brincar é legal. Entendeu?

Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço,não tomar chuva.

Pule corda!

Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte.

Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável.

Teste a teoria. Uma semaninha, para começar.

Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são:
passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...

Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!

Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore,dance e viva intensamente antes que a cortina se feche!
Arnaldo Jabor

Carlos Drummond de Andrade

Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.

Charles Chaplin

Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios

Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador

Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos

Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz

Laryssa Hallak

Andei pensando demais, não há nada que me satisfaz mais que o teu olhar, é como se matasse a fome do meu coração faminto pedindo você; coração deste qual anda querendo de ti viver.

Carlos Drummond de Andrade

Se você sabe explicar o que sente, não ama, pois o amor foge de todas as explicações possíveis

Charles Chaplin

Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da platéia que sorria.

Charles Chaplin

Não preciso me drogar para ser um gênio;
Não preciso ser um gênio para ser humano;
Mas preciso do seu sorriso para ser feliz.



Vinícius de Moraes

Se eu morrer antes de você, faça-me um favor. Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus por Ele haver me levado. Se não quiser chorar, não chore. Se não conseguir chorar, não se preocupe. Se tiver vontade de rir, ria. Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão. Se me elogiarem demais, corrija o exagero. Se me criticarem demais, defenda-me. Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam. Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo. Se falarem mais de mim do que de Jesus Cristo, chame a atenção deles. Se sentir saudade e quiser falar comigo, fale com Jesus e eu ouvirei. Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo útil a você, lá onde estiver. E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase : ' Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus !' Aí, então derrame uma lágrima. Eu não estarei presente para enxuga-la, mas não faz mal. Outros amigos farão isso no meu lugar. E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no céu. Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha na direção de Deus. Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele. E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí, sem nenhum véu a separar a gente, vamos viver, em Deus, a amizade que aqui nos preparou para Ele. Você acredita nessas coisas ? Sim??? Então ore para que nós dois vivamos como quem sabe que vai morrer um dia, e que morramos como quem soube viver direito. Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo. Eu não vou estranhar o céu . . . Sabe porque ? Porque... Ser seu amigo já é um pedaço dele !

Eu não existo sem você



Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos
Me encaminham pra você

Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
Eu não existo sem você
Vinícius de Moraes

Charles Chaplin

Ei! Sorria... Mas não se esconda atrás desse sorriso...
Mostre aquilo que você é, sem medo.
Existem pessoas que sonham com o seu sorriso, assim como eu.
Viva! Tente! A vida não passa de uma tentativa.
Ei! Ame acima de tudo, ame a tudo e a todos.
Não feche os olhos para a sujeira do mundo, não ignore a fome!
Esqueça a bomba, mas antes, faça algo para combatê-la, mesmo que se sinta incapaz.
Procure o que há de bom em tudo e em todos.
Não faça dos defeitos uma distancia, e sim, uma aproximação.
Aceite! A vida, as pessoas, faça delas a sua razão de viver.
Entenda! Entenda as pessoas que pensam diferente de você, não as reprove.
Ei! Olhe... Olhe a sua volta, quantos amigos...
Você já tornou alguém feliz hoje?
Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?
Ei! Não corra. Para que tanta pressa? Corra apenas para dentro de você.
Sonhe! Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonho em fuga.
Acredite! Espere! Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute! Faça aquilo que gosta, sinta o que há dentro de você.
Ei! Ouça... Escute o que as outras pessoas têm a dizer, é importante.
Suba... faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo,
Mas não esqueça daqueles que não conseguem subir a escada da vida.
Ei! Descubra! Descubra aquilo que há de bom dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente, eu também vou tentar.
Ei! Você... não vá embora.
Eu preciso dizer-lhe que... te adoro, simplesmente porque você existe.

Veronica Shoffstall

Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.

William shakespeare

Há certas horas, em que não precisamos de um Amor...
Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...

Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...

Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir...

Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade
inquestionável...

Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado...
Alguém que nos possa dizer:

Acho que você está errado, mas estou do seu lado...

Ou alguém que apenas diga:

Sou seu amor! E estou Aqui!

PARA VOCÊ, COM CARINHO.



"Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade
que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite
que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem
intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido
todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os
meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o
quanto minha vida depende de suas existências ...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer
o quanto gosto deles.Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão
incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não
declare e não os procure.
E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de
como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu
equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu,
tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto
pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.
E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida
ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma
lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer ...

Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da
vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando
comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e,
principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que
são meus amigos!

Vinícius de Moraes

Arnaldo Jabor

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.
Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta. Antes idiota que infeliz!


Textos Hindus

As dádivas feitas com carinho dobram de valor.

DESEJOS


Desejo a vocês...
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho.
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu.

Carlos Drummond de Andrade

Crônica do Amor



Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.

O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.

Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.

Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no
ódio vocês combinam. Então?

Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a
menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.

Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama
este cara?

Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.

É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura
por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.

Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.

Não funciona assim.

Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.

Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!

Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.
Arnaldo Jabor

Vinícius de Moraes

Tomara
Que você volte depressa
Que você não se despeça
Nunca mais do meu carinho
E chore, se arrependa
E pense muito
Que é melhor se sofrer junto
Que viver feliz sozinho

Tomara
Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz

E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais...

Machado de Assis

Guarda estes versos que escrevi chorando como um alívio a minha saudade, como um dever do meu amor; e quando houver em ti um eco de saudade, beija estes versos que escrevi chorando.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Voltaire

"Julgue um homem pelas suas perguntas, não pelas suas respostas." 

Phillips Brooks

"Nunca ore suplicando cargas mais leves e sim ombros mais fortes" 


pensador.info

Platão

Só pelo amor o homem se realiza plenamente.

William Shakespeare

Lamentar uma dor passada, no presente, / é criar outra dor e sofrer novamente.

Platão

Você pode descobrir mais sobre uma pessoa em uma hora de brincadeira do que em um ano de conversa.

William Shakespeare

Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.

Platão

Uma vida não questionada não merece ser vivida.

William Shakespeare

É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que à ponta da espada.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Não deixe o amor passar



Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento,houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.

Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR.



Carlos Drummond de Andrade