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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Ao entardecer

A luz do sol começa a cair sobre a tarde chuvosa,
não existe ninguém que possa me dizer onde você está,
não aqui, neste jardim cheio de um silêncio ensurdecedor.
Ontem, passei o dia pensando em como poderia te encontrar outra vez.

As horas passam, e o relógio parece não acreditar que até ele enlouqueceu.
Que o mar não respeita mais quem o chama de Senhor, 
Que o vento briga com a brisa por ciúme dos tufões que por ali passam.

É uma sensção atordoante, olhar para o mar, ver teu olhar, e não te ver,
Pensar em cada passo na areia, e ver cada um deles desaparecer,
O cansaço começa a pesar nos ombros da idade, 
Mas o que importa agora é a calma sublime de mais uma tarde.

Chegamos agora, em frente aos portões desse tal jardim,
Nem os pássaros voam mais por aqui,
A noite chegou, tranquila e confortante...

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